Reabilitação cognitiva no Autismo: para que serve?
O psicólogo Rodrigo Gonzalez cita os métodos que contribuem para a reabilitação cognitiva de jovens com Autismo
Por Maitê Branco Kröeber
O psicólogo Rodrigo Gonzalez exemplificou - durante palestra na Casa da Medicina da PUC-Rio - como a variabilidade de métodos para o tratamento do Autismo pode contribuir para a reabilitação cognitiva de crianças. O tema “Reabilitação Cognitiva no Autismo: Para Que Serve?” foi abordado no último dia 26 de abril, durante o evento “Autismo nos Dias de Hoje: Para Pais e Cuidadores”.
Gonzalez iniciou a palestra explicando ao público o que é o Autismo e Cognição, além de mencionar como as particularidades de cada caso influenciam na frequência do tratamento - alguns podem frequentar sessões semanais e outros diárias.
Assim, ele prosseguiu exemplificando o método utilizado nestes casos, como os jogos “ache a sombra”, “quebra-gelo”, “labirinto” e “Uno”. O uso de vídeos como meio de intervenção também foi mencionado, uma vez que eles permitem que o jovem entenda o ambiente e faça a leitura social dele mais adequadamente.
“A gente usa o próprio interesse do jovem para desenvolvê-lo” - Psicol. Rodrigo Gonzalez.
O psicólogo finalizou a apresentação relatando maneiras como os pais e cuidadores podem ajudar neste processo - utilizando meios visuais para orientação de tarefas; tendo lugares fixos para destinar coisas e tarefas; reservando um tempo considerável para ensinar uma tarefa nova; evitando intervir toda vez que a criança apresentar dificuldade; e dividindo uma tarefa em partes - e divulgando o seu trabalho no Ambulatório Escola São Lucas.
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