Alimentação saudável no verão

por Priscilla Moraes

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Toxinfecções alimentares são mais incidentes nos períodos de altas temperaturas, por isso cuidados especiais devem ser tomados no verão, alerta a nutricionista Drª. Ana Paula Lins, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE). Essas doenças são transmitidas pela ingestão de alimentos contaminados por fungos, bactérias, vírus ou protozoários, e podem causar diarreia, náuseas e dor de cabeça. Para evitá-las recomenda-se fazer refeições em locais onde o armazenamento de alimentos e preparações são refrigerados.

Em ocasiões de transporte de alimentos, como passeio no parque e na praia, é necessário mantê-los sempre refrigerados, seja em isopor com gelo ou embalagens térmicas resistentes. Mas a Drª. Ana Paula ressalta, "se for um passeio muito longo onde os alimentos ficarão expostos a altas temperaturas e por muito tempo, o ideal é tentar levar o mínimo possível e procurar se alimentar no próprio local onde irá fazer o passeio".

Quanto à alimentação recomenda-se os alimentos mais leves, mantidos e/ou servidos em temperaturas mais baixas, refrigerados, como os sucos e as saladas, e nas refeições principais devem entrar outros grupos alimentares como proteínas, cereais e leguminosas. Frituras, gordura em excesso e maionese devem ser evitados. A nutricionista também alerta para os cuidados com os alimentos crus: "alimentos ou preparações como a comida japonesa que prioriza alimentos crus tem risco maior, portanto só deve ser consumida quando se tem certeza da segurança dos alimentos e preparações a serem servidas, ou seja, da sua procedência", explica.

Além das toxinfecções é muito comum a desidratação, consequência da falta de água no organismo. Em qualquer época do ano, mas principalmente no verão, é muito importante o consumo de líquido, água ou água de coco, de preferência. Todos esses cuidados são de suma importância porque as doenças típicas do verão podem ter consequências. "Em alguns casos graves de intoxicação o sistema nervoso pode ser atingido e deixar sequelas", alerta a nutricionista Drª. Ana Paula Lins.