Febre Zika

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por Thays Viana

Uma nova doença, parecida com a dengue, chegou ao Brasil este ano. A Febre Zika é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e tem sintomas similares aos da dengue, se diferenciando apenas por manchas avermelhadas na pele. “As manifestações podem ser indistinguíveis, o diagnóstico de certeza é sorológico e não há nenhuma previsão de vacinas contra a Zika”, afirma o Professor de Infectologia da Escola Médica de Pós-Graduação da PUC-Rio, Rômulo Macambira. Até o momento foram registrados 16 casos, mas há suspeitas que já ultrapassem os 40, todos no nordeste.

Os sintomas são dores de cabeça, no corpo, febre, mal-estar e indisposição.. A picada costuma ser nas pernas e até a altura do joelho, pois o mosquito voa até dois metros de altura, não dói e não coça de imediato, ele evita o sol forte agindo sempre nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde.

Apesar do vírus não ser transmitido de pessoa para pessoa, a febre Zika pode ser sexualmente contagiosa, porém são casos raros. Os sintomas começam a aparecer entre 3 a 12 dias após a picada do mosquito ou contaminação. O Aedes Aegypti é um mosquito que vive em locais tropicais e os ovos que carregam os embriões do mosquito transmissor, no caso as fêmeas, suportam até um ano de seca podendo ser transportados à longas distâncias, por isso, há relatos de que o vírus chegou ao Brasil na época da Copa do Mundo de 2014. De acordo com o Professor Rômulo Macambira, são raros os casos de morte e contaminações através da urina.

Portanto vale relembrar as precauções quanto ao cuidado com a água parada evitando a proliferação do mosquito, ao uso de repelentes e em caso de suspeitas, procurar um médico especialista, como um infectologista por exemplo.