Desafios e perspectivas das especializações e do mestrado da Medicina PUC-Rio

Novos coordenadores da pós-graduação lato e stricto sensu tomaram posse no Departamento.

Prof. Dirceu Bellizzi e Prof. Roberto Lourenço

Prof. Dirceu Bellizzi e Prof. Roberto Lourenço

por Victória Guimarães

A Casa da Medicina recebeu na manhã desta quinta-feira, os novos coordenadores da pós-graduação lato e stricto sensu do Departamento de Medicina da PUC-Rio, respectivamente, Prof. Dirceu Bellizzi e Prof. Roberto Lourenço.

O Diretor do Departamento de Medicina, Prof. Walmir Coutinho deu início à cerimônia de posse lembrando que os cursos de especialização médica da Pontifícia Universidade Católica estão entre os melhores do Brasil, ficando em segundo lugar, para a USP. Segundo o diretor, os desafios para esta nova trajetória é iniciar o programa de mestrado profissional para que o Departamento de Medicina esteja adequado ao padrão de excelência na área de pesquisa e inovação da PUC-Rio; e dar continuidade as especializações para que permaneçam bem estruturadas.

O Decano do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Prof. Hilton Koch, deu prosseguimento à posse apontando a relevância do Departamento de Medicina para Universidade. O professor mencionou os espaços conquistados e os desafios a serem encontrados ao longo do caminho.

O ortopedista e recém empossado coordenador da pós-graduação lato sensu, Prof. Dirceu Bellizzi, afirma que a maneira como o Prof. Walmir Coutinho e o Prof. Hilton Koch estão conduzindo tem um nicho de qualidade que está faltando no Rio de Janeiro.

“As faculdades que eram os grandes pólos da ciência estão sendo sucateadas pelo poder constituído. Isto está deixando uma geração sem uma oportunidade de aprendizado satisfatória. O projeto da graduação juntamente com os cursos de especialização do Departamento de Medicina da PUC-Rio dão a chance para esses alunos resgatarem a saúde da população e trabalharem para o bem estar social. Se não formarmos os jovens, a população ficará órfã”, acrescenta Bellizzi. Ele também apontou que as especializações estão sendo muito necessárias pela quantidade de tecnologia e evolução da informação em cada subespecialidade.

Para o Prof. Roberto Lourenço, coordenador da pós-graduação stricto sensu, um dos desafios é criar um formato autossustentável, já que a graduação ainda está em desenvolvimento. “O mestrado profissional permite que o investimento aplicado pelo aluno mantenha o corpo docente. Por outro lado, faremos um stricto sensu vinculado ao conjunto de outros departamentos da PUC-Rio, como o de Química, Biologia e Design. Atualmente estamos verificando quais professores estarão disponíveis e interessados em participar, a partir desta definição montaremos o programa. A perspectiva é de um mestrado profissional funcionando em um ano e meio”, acredita Lourenço.