Níveis antioxidantes mais altos ligados ao menor risco de demência

Pessoas com níveis mais altos de antioxidantes no sangue podem ser menos propensas a desenvolver demência, de acordo com estudo publicado na revista médica da Academia Americana de Neurologia. O estudo descobriu que pessoas com os mais altos níveis de antioxidantes luteína e zeaxantina e beta-criptoxantina no sangue eram menos propensas a desenvolver demência décadas mais tarde do que pessoas com níveis mais baixos dos antioxidantes. Luteína e zeaxantina são encontradas em vegetais verdes e frondosos, como couve, espinafre, brócolis e ervilhas. Beta-criptoxantina é encontrada em frutas como laranjas, mamão, tangerinas e caquis. A pesquisa dividiu os participantes em três grupos com base em seus níveis de antioxidantes no sangue. Pessoas com maiores quantidades de luteína e zeaxantina eram menos propensas a desenvolver demência do que aquelas com níveis mais baixos. Cada aumento padrão de desvio nos níveis de luteína e zeaxantina, aproximadamente 15,4 micromols/litro, foi associado a uma redução de 7% no risco de demência. Para a beta-criptoxantina, cada aumento de desvio padrão nos níveis, aproximadamente 8,6 micromols/litro, foi associado a um risco reduzido de 14% de demência. Os pesquisadores ressaltam que o efeito desses antioxidantes sobre o risco de demência foi reduzido um pouco quando foi levado em conta outros fatores como educação, renda e atividade física, por isso é possível que esses fatores possam ajudar a explicar a relação entre níveis antioxidantes e demência.

Fonte: https://n.neurology.org/content/early/2022/05/04/WNL.0000000000200289